sábado, 23 de julho de 2011

História do Ead no Brasil

Através de estudo feito junto ao material disponibilizado pelo prof. Dr. João Mattar que leciona a disciplina A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL E NO MUNDO na Faculdade Anhanguera, conheci a história do Ead no Brasil, que é muito interessante.

O Jornal do Brasil já oferecia, em 1891, anúncios de cursos a distância (correspondência) para datilógrafos. Em 1923 iniciou-se a rádio escola no Rio de Janeiro oferecendo cursos de português, francês, silvicultura, literatura francesa, esperanto, radiotelegrafia e telefonia.

Em 1939, a Marinha e o Exército brasileiros utilizavam a EaD para preparar oficiais na Escola de Comando do Estado Maior, utilizando, basicamente, material impresso via correspondência. Em 1941 o Instituto Universal Brasileiro (www.institutouniversal.com.br) iniciou suas atividades através de vários cursos profissionalizantes a distância (carta).  Em 1947 foi a vez do SESC e SENAC. E continuaram a surgir vários outros tipos de ofertas de cursos Ead.

A Universidade de Brasília foi pioneira no uso da EaD no Ensino Superior, com o Programa de Ensino a Distância (PED), que ofertou um curso de extensão universitária em 1979. Outros cursos foram produzidos e ofertados, inclusive por jornal, até 1985, além de terem sido traduzidos cursos da Open University. Em 1989, foi criado o Centro de Educação Aberta, Continuada, a Distância (CEAD–UnB), que hoje utiliza diversas mídias como correio, telefone, fax, CD-ROM, e-mail e Internet.

A EaD surge, oficialmente, no Brasil, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996), sendo normatizada pelo Decreto 2.494 (de 10 de fevereiro de 1998), pelo Decreto 2.561. Somente em 2003 foi elaborada a primeira versão dos referenciais de qualidade para EaD.

Fonte: MATTAR, João. História Da Educação a Distância. Departamento de Extensão e Pós-Graduação. Anhanguera Educacional, 2011.

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